Mais uma manha em que acordei ao teu lado.
Uma manha sem pijama. Pele na pela. Dois corpos quentinhos,
debaixo de uma montanha feita de penas.
O habitual
cigarro. A habitual vista da minha cama, para o teu rabo perfeito a baloiçar no
parapeito da janela.
Sem mensagens, nem
telefonemas para fingirmos que estamos perto um do outro. Porque estamos mesmo.
E a mim, parece-me que vai ser sempre assim.