Era uma rapariga triste, nao nas lágrimas, não nos lamentos, mas nos olhos. Eram olhos tristes. Acima de tudo olhos cansados. Olhos que fingiam estar alegres.
Um entre muitos vicios, o chocolate. Tinha um nome feio. Os lábios finos a condizer com os dedos gordos na presença de uma quase inexistente unha. Não sei se quem as roia era ela ou a tristeza.
Sempre olhei para ela como um ser estranho, irritante. De cabelo azul, com varia tonalidades e lábios vermelhos a descondizer. Mas depois sabem o que ela me disse? Que nao queria de forma alguma ter filhos ou marido.
Foi entao que percebi. Que os olhos dela, eram olhos de quem nao ama. Mas principalmente olhos, de quem não é amado.
5 comentários:
Quem me dera acreditar que sim querida, acreditar que ele daria valor.
gostei, gostei muito! **
« foi entao que percebi. que os olhos dela, eram olhos de quem nao ama. Mas principalmente olhos, de quem não é amado. » que expressão tão triste que aqui escreveste mas sabes que mais ? está tão sentida que me tocou de uma forma para lá do que imaginava me poder tocar.
pois, nao vale mesmo :s adorei este texto, identifico-me um pouco :b
Pois não, não devia.
Adorei, e isto tocou-me muito também! O final então...
Enviar um comentário